Foto: Stephanie Rodrigues/g1; Felipe Souto Maior/AgNews; Sércio Freitas/Divulgação/Afropunk; Fábio Nunes/Alexandre Mantovani/Divulgação
A cidade de São Paulo se prepara para viver mais uma edição da Virada Cultural, que neste ano tem um sabor especial: o evento comemora 20 anos de existência. Marcado para os dias 24 e 25 de maio, o festival vai tomar conta da capital com mais de mil atrações artísticas distribuídas em 21 palcos oficiais e diversos centros culturais.
Mesmo com uma leve queda no orçamento – R$ 54 milhões frente aos R$ 59,8 milhões aplicados em 2024 – a promessa da Prefeitura é manter o padrão de qualidade. E o elenco de artistas reforça isso: Luísa Sonza, João Gomes, Michel Teló, Sepultura, Liniker, Alceu Valença, Péricles, Mumuzinho, Vanessa da Matta, Mc Hariel, Wanessa Camargo e Tom Carfi são alguns dos nomes confirmados.
Com o tema “20 anos em 24 horas”, a Virada espera reunir um público recorde de 4,7 milhões de pessoas, superando a marca de 4 milhões da edição passada. Um dos destaques do formato continua sendo a descentralização. A maioria das apresentações ocorrerá em bairros mais afastados do centro, com a seguinte distribuição:
- Zona Sul lidera com 7 palcos (em locais como Vila Heliópolis, Cidade Júlia e Jardim Vergueiro);
- Zona Leste terá 6 pontos de programação (como Itaquera e Cidade Tiradentes);
- Zona Norte contará com 2 palcos;
- Zona Oeste, apenas 1, no Butantã;
- O Centro reúne 5 palcos (entre eles, Anhangabaú e República).
A programação vai muito além dos shows musicais. Teatros, CEUs, Sescs, centros culturais, bibliotecas e espaços independentes como o Grupo Tokyo e a Galeria Metrópole também terão atividades especiais. Instituições de peso como MASP, Itaú Cultural, Japan House e Casa das Rosas integram a agenda com apresentações, exposições, rodas de conversa e performances. Os CEUs funcionarão como polos culturais autônomos em diversas regiões.
Para garantir a segurança dos participantes, a cidade contará com quase 10 mil agentes, incluindo policiais militares, guardas civis e seguranças privados. Todos os palcos terão entrada controlada, com revista. Objetos cortantes, fogos de artifício e garrafas de vidro estão proibidos. O sistema de câmeras Smart Sampa, com mais de 25 mil equipamentos e tecnologia de reconhecimento facial, também será utilizado para monitorar o evento – medida que, apesar de criticada no Carnaval, será mantida.
Combinando diversidade, inclusão, grandes nomes e forte estrutura de apoio, a Virada Cultural 2025 reafirma sua importância como um dos maiores eventos culturais gratuitos da América Latina.